ARLA 32: solução ambiental?

Recentes testes realizados por es­pecialistas com o Arla 32, agente líquido redutor de emissões de óxidos de nitrogênio (NOx), mostram que o uso correto do aditivo diminui essas emis­sões em até 98%, contribuindo de forma decisiva para o preservar o meio ambiente e reduzindo significativamente os riscos para a saúde da população, hoje exposta a um grau elevado de poluição atmosférica.

O produto é uma solução a 32,5% de ureia de alta pureza em água desminerali­zada. Transparente, não tóxico e de manu­seio seguro, não é explosivo, nem inflamá­vel, nem danoso ao meio ambiente, sendo considerado de categoria de risco mínimo no transporte de fluidos. Não é um com­bustível, nem um aditivo de combustível, devendo ser utilizando em um tanque específico em veículo diesel - Sistema de Redução Catalítica Seletiva (SCR).

O Arla 32 atua nos catalisadores do sistema de escapamento dos motores, per­mitindo a redução da emissão de óxidos de nitrogênio. Em reação com os gases de escape dos veículos, transforma NOx em vapor d’água e nitrogênio, gases inofensi­vos para a saúde humana. Seu uso é re­gulamentado pela Resolução 214, emitida pelo Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama) em 28/09/2009.

DESAFIO

Contudo, estudo da Associação dos Fa­bricantes de Equipamentos para Controle de Emissões Veiculares da América Latina (Affevas) revela que, desde 2013 houve um claro descolamento entre as vendas do Arla 32 e do óleo diesel. O Arla 32 destina­-se à frota de veículos fabricados a partir de 2012, para atender à norma ambiental Euro V, criada na União Europeia para li­mitar a quantidade de emissões veiculares.

O uso de emuladores, conhecidos como “chips”, permite burlar o uso do Arla 32, equivalendo a uma regressão de 20 anos em termos de atraso ambiental. As emis­sões de NOx de um caminhão Euro V adul­terado, para não se usar o Arla 32, equi­valem às emissões de 4,5 caminhões não adulterados.

Nesse sentido, especialistas atuam para dar visibilidade à questão de modo a conscientizar a sociedade, fortalecer a fiscalização e eliminar a prática lesiva, assegurando o cumprimento da resolução do Conama.